Igreja de Nossa Senhora das Dores foi construída em 1898. Você sabia?
Falar de Salgadinho sem tratar da Igreja de Nossa Senhora das Dores é quase impossível. Essa é a edificação que atravessa nossa história, sua presença se encontra desde quando uma fazenda se tornando povoado, vila e hoje a “Cidade Vida”.
Em sua fronte de traços da arquitetura maneirista vemos o nome da Padroeira e o coração transpassado, símbolo das Dores de Maria, além do escrito 1898, esse nos remete ao ano de sua última ampliação, tendo em vista que pela sua forma podemos perceber três fases desta construção.
Essa última foi realizada pela comunidade após o falecimento da única herdeira das terras da antiga fazenda, essa propriedade consequentemente corresponderia ao que as pessoas mais antigas conheciam como o “patrimônio da santa”, ou seja, toda a extensão no raio cerca de mais de um quilômetro ao redor da Igreja pertenceria a Nossa Senhora das Dores.
Ao longo do tempo nossa Matriz foi referência aos que transitavam pelas margens do Capibaribe em direção a Capital como ao Sertão, os tropeiros que por aqui passavam descansavam por essas margens aos pés desta colina. Sua construção está dentro de um quadro de igrejas que ao longo das margens do rio foram marcando o território e ao mesmo tempo sua proteção por seus santos padroeiros.
Em nosso hino do Município nós encontramos a seguinte citação “ Quem contempla a colina sagrada, que de longe atrai nosso olhar, reconhece terra abençoada que no mundo és o melhor lugar ” (Coronel Barbosa), dificilmente não chegamos em Salgadinho e logo nosso olhar é atraído pela Igreja de Nossa Senhora das Dores, sua beleza está na altura em que se encontra, rodeada pelas sombras das algarobas e juazeiros com vista para as serras e o Capibaribe, como também diz nosso hino “ Salgadinho é poema sem par”.